terça-feira, 24 de outubro de 2017

Ineficiência brasileira - a criação de empregos inúteis

Ao longo da história do Brasil, viramos especialistas em criar empregos inúteis. Então sabem aqueles empregos que a tecnologia vai extinguindo com o passar do tempo, contribuindo pra cortar custos e focar em outros setores? Eles continuam existindo por aqui e temos vários exemplos:

Quem já foi pros Estados Unidos ou pra Europa sabe: lá você mesmo abastece seu carro, as bombas são 100% automáticas e um posto de combustível costuma ter no máximo 2 funcionários, que ficam na loja de conveniência.

Já aqui no Brasil, uma lei sancionada pelo demagogo e parceiro de longa data do Lula, Fernando Henrique Cardoso, proíbe bombas de autosserviço no território nacional.

Qual a consequência dessa obrigatoriedade? Temos hoje cerca de 500 mil frentistas no país custando,  em média, R$2.500 cada um. É óbvio que isso impacta no custo do combustível, então o que vemos é o governo onerando toda a população, visando criar empregos artificiais, de baixíssima necessidade de qualificação e que, em geral, são totalmente dispensáveis.


Olha só, as pessoas de fora têm capacidade de abastecer seu próprio carro!


Outra coisa que se vê muito pouco fora do país são cobradores de ônibus. Não achei dados pro Brasil todo, mas só na cidade de SP são 20 mil cobradores. Se estimarmos um custo médio de 2 mil reais cada um, temos aí um gasto de R$40 milhões por mês. Será que não daria pra baixar a passagem dos atuais R$3,80 pra uns R$3,50?

Além disso, temos diversas profissões que acabaram sendo criadas por necessidade do nosso país, como por exemplo o porteiro, que até existe fora do país, mas que se proliferou no Brasil de uma forma que parece ser alguém essencial, mas que só existe na realidade por causa da violência endêmica que assola o país.

E aí temos as "profissões". No nosso país onde todos têm direitos, mas ninguém tem dever, a omissão do Estado permitiu que pessoas desempregadas, moradores de rua e bandidos criassem seus próprios empregos. Empregos esses, que acabam desestruturando a base da sociedade.

Vamos a um exemplo: no Rock in Rio, uma chef aparentemente famosa foi obrigada a jogar fora 1 tonelada de comida por não atender às exigências da Vigilância Sanitária do RJ. Ela estimou prejuízo de 400 mil reais. Ao mesmo tempo, assim que você saía do evento, via diversas barraquinhas de cachorro quente na rua, sem a menor higiene e totalmente clandestinas. Onde estava a Vigilância Sanitária nessa hora?

O que dizer então dos catadores, passando com aquelas carroças, atrapalhando o trânsito, rasgando sacos e espalhando o lixo por onde passam? Sim, isso também é profissão legalizada aqui no Brasil. Mais uma jabuticaba: coisas que só vemos por aqui.


Cena típica de um carroceiro travando o trânsito.

Mas de todos os exemplos, o que mais me tira do sério é o de flanelinha. Mais comum em grandes centros, um flanelinha nada mais é do que um criminoso com autorização do Estado pra te extorquir.

Acreditem ou não, mas existe uma lei federal de 1975 que regulamenta a profissão de guardador de carro, mediante cadastro prévio. Não consegui achar o nome do bandido que criou essa lei, mas ela foi sancionada pelo então presidente Geisel.

Essa é o fim da picada: o cara te cobra pra, literalmente, ficar olhando o seu carro. Guardando-o do que? Ninguém sabe, mas ainda assim eles se sentem no direito de cobrar por você parar na rua. Já vi de tudo: flanelinha com preço fixo, com plano mensal, flanelinha-manobrista, os que aceitam cartão.



E tudo isso é culpa sua sim. Você não deveria se deixar ser extorquido por um vagabundo que fica o dia inteiro roubando os outros num ponto fixo. Você deveria reagir. Não, não deixe pra lá, é o seu direito de ir e vir que está sendo cerceado, você está sendo ameaçado e roubado em plena luz do dia.

O que está acontecendo é que a liberdade cada vez maior que a própria sociedade está oferecendo a indivíduos que vivem de parasitismo está nos destruindo. Cada vez mais o cidadão de bem é onerado por todos os lados e continua sem esboçar reações, especialmente no campo da política, sem cobrar os vereadores, deputados, prefeitos da sua cidade e votando como se as eleições fossem um Big Brother nacional.

Por isso que somos ineficientes, por isso que tudo que vem de fora é mais barato, por isso que nosso país não consegue exportar nada com valor agregado. Nossa base já está completamente quebrada.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

CDB Liquidez Diária - 103,5% do DI

Há alguns dias o Banco Pine passou a oferecer um CDB com liquidez diária a 103,5% do DI.

Para investir nele, basta baixar o aplicativo do banco e fazer o cadastro.

Ótima oportunidade pra rentabilizar melhor a reserva de emergência e uma alternativa pro Sofisa Direto, que muitos já usam há bastante tempo.