Atualmente minha carteira
está dividida da seguinte forma:
- 37% no Tesouro Direto, em sua grande maioria títulos atrelados ao IPCA;
- 40% em títulos de Renda Fixa, em sua maioria
atrelados ao CDI;
- 14% em FIIs (já chegou a ser 25% da minha
carteira);
- 9% em disponibilidades imediatas (caixa e
aplicações de liquidez diária)
Pretendo
abrir cada um desses itens mais pra frente, por enquanto vamos falar apenas do
FIIs:
Pra
quem não se lembra, recentemente houve uma MP, de número 694, que vinha com um
pacotão de taxações. Uma delas pretendia retirar a isenção de IR sobre as
distribuições mensais feitas pelos FIIs. O autor do projeto foi o Sr. Investigado na Lava Jato, Romero
Jucá, na época senador e atual...Ministro do Planejamento! Ou seja, pra mim a
isenção está com os dias contados.
Os leitores mais atentos dirão: "ah TMF, mas a taxação impactaria também LCAs e LCIs, nos quais você investe". Concordo, porém existe um ponto importante: como os títulos de renda fixa possuem um início e um fim, os já existentes não devem ser impactados por essa retirada de isenção. Então eu acredito que LCIs, LCAs e Debêntures Incentivadas continuariam a não pagar IR. Mas os FIIs não possuem uma data de vencimento, eles são fundos criados sem prazo determinado, portanto tenho certeza que os já existentes entrariam na dança do Imposto de Renda.
Os leitores mais atentos dirão: "ah TMF, mas a taxação impactaria também LCAs e LCIs, nos quais você investe". Concordo, porém existe um ponto importante: como os títulos de renda fixa possuem um início e um fim, os já existentes não devem ser impactados por essa retirada de isenção. Então eu acredito que LCIs, LCAs e Debêntures Incentivadas continuariam a não pagar IR. Mas os FIIs não possuem uma data de vencimento, eles são fundos criados sem prazo determinado, portanto tenho certeza que os já existentes entrariam na dança do Imposto de Renda.
Eu
acho os FIIs um excelente instrumento de investimento e pretendo sim voltar a
investir neles, mas quando as regras se tornarem mais claras e transparentes,
não vou investir em nenhum lugar onde eu não saiba exatamente os riscos que
estou correndo e, quando entrei nesse mercado, não computei o risco de taxação,
então acabei aceitando pagar preços que não representam uma relação risco x
retorno confortável para mim.
O
que estou fazendo é aproveitar a recente escalada do IFIX, baseada na queda dos
juros futuros, para descarregar minhas posições com algum lucro.
Os
FIIs que ainda me restam são:
- XPCM
- HGRE
- SDIL
- AGCX
- FIIP
- EDGA
- CNES
Desses,
talvez eu mantenha XPCM (meu PM está muito alto e coloquei muita grana nele) e
AGCX (PM baixo e na minha opinião o melhor fundo de agências disponível), ainda
estou pensando nessa hipótese.
Mais
pra frente também pretendo comentar sobre meus erros investindo, como por
exemplo esse do XPCM que falei acima.
Abraços!
Abraços!
Muito boa sua diversificação. Quanto aos FII não me expus a compra-los ainda. Mas logo após que concluir o colchão de segurança farei compras desse produto.
ResponderExcluirDetalha os produtos de RF depois.
Forte abraço !
Pode deixar, pretendo abrir todas essas classes com seus respectivos indexadores.
ExcluirMe identifiquei com seu post. Essa nomeação do Jucá para o planejamento me preocupou, já que no fim de 2015/começo de 2016 ele tentou tributar FIIs.
ResponderExcluirTambém estou cogitando aproveitar essa alta para vender tudo, embora eu não esteja 100% decidido a fazer isso ainda e talvez eu perca a oportunidade por causa da minha inércia.
Gosto muito de FIIs, mas as regras do jogo não são nada sólidas, podem ser mudadas a qualquer momento e isso me traz sentimento de insegurança.
Exatamente a minha posição. Como eu disse, é um ótimo instrumento financeiro para gerar fluxo de caixa, porém com essas incertezas, somado a um cenário bem desafiador para os imóveis no médio prazo, fica complicado investir neles.
ExcluirBem interessante sua postagem. Por ser do mercado financeiro, acho que vc poderia rever essas aplicações em TD, visando melhores taxas.
ResponderExcluirMuito bom tê-lo comentando por aqui Dividendos, seu blog também foi uma das inspirações para eu criar este.
ExcluirCom certeza existiam taxas melhores nas instituições privadas na época em que eu apliquei, porém o TD tem alguns diferenciais que eu acho extremamente importantes:
- liquidez diária;
- produtos com fluxo de caixa;
- marcação a mercado.
Só pra exemplificar o último, no início do ano eu fiz uma compra pequena de NTN-B 2035 a 7,76%, pelo MtM, meu ganho bruto já está em 44% no ano.
Não tenho muito conhecimento em fundos de renda fixa. E agora com a troca na presidência sei que podem haver alterações nas expectativas do mercado bem como em taxas como a Selic.
ResponderExcluirVocê acredita que agora é um bom momento para se investir em fundos de renda fixa? Especialmente naqueles que vem apresentando uma boa valorização nos últimos meses.
Cara, sou totalmente contra fundos de renda fixa. Os gestores não fazem nada além do que o próprio pequeno investidor pode fazer e cobram bem caro por isso, então é preferível aplicar toda a grana em LFT a incentivar essa indústria de ganhos fáceis.
ExcluirCuidado para não generalizar. Há fundos muito bons no mercado.
Excluir