quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Déficits até 2020 vão reverter o superávit de toda a Meta Fiscal

Há uns meses tivemos a péssima notícia de que o governo havia proposto uma piora generalizada nos resultados primários até 2020.

Pois bem, o Congresso aprovou os resultados e agora é oficial: devemos ter grandes rombos nas nossas contas até 2020, ou seja, não apenas abrimos mão de conseguir atingir a meta nesse ano (que já era bem negativa, de R$139 bilhões), como já chutamos o balde e admitimos um acúmulo de meio trilhão de reais de déficit entre 2017 e 2020.

Pra termos uma ideia do tamanho do estrago, desde 1997 até 2013, tivemos um superávit primário acumulado de R$800 bilhões. De 2014 a 2020, contando com as novas previsões, estima-se um déficit primário acumulado de R$820 bilhões.

"Ah, mas e daí que o governo gasta tudo isso?"


Quando um governo gasta mais do que arrecada, ele se financia através da emissão de títulos de dívida, como o Tesouro Direto. E qual o grande problema disso?

Primeiro que quem financia o governo vai cada vez mais exigindo taxas maiores, afinal está emprestando pra um país cada vez mais endividado. A consequência disso é um aumento na taxa básica de juros, que vai minando a atividade econômica do país.

Segundo que, uma hora, após sucessivos déficits como é o nosso caso, ninguém mais quer emprestar dinheiro e aí o governo tem que financiar seus gastos imprimindo mais moeda, o que gera inflação, a grande vilã da economia.

Então é basicamente essa a herança que temos dos anos de governo do PT e, especialmente do governo Dilma, que nos atrasou economicamente em pelo menos uns 10 anos: gastos obrigatórios extremamente altos e receitas decrescentes, devido ao tombo absurdo do nosso PIB nos últimos anos.

Um comentário:

  1. Eles estão afundando o país e acumulando riqueza ilícita. Quando a merda feder de vez, eles saem do país e deixam todos ferrados. Nós que somos inteligentes devemos aproveitar essas taxas o máximo possível a ponto de que quando a merda feder, podemos resgatar essa grana e também sair do país para um lugar que não tenha inflação alta.

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